O choro do bebê faz parte do desenvolvimento infantil e é sua única forma de comunicação com seus cuidadores. Colo, fome, cólica, sono… São muitas as causas de choro do bebê. E quando os pais são de primeira viagem, fica mais difícil entender qual é a diferença entre os sinais que ele dá por meio do choro. Mas, com a convivência e o passar dos dias, os pais começam a aprender os padrões de choro.
Para facilitar a vida dos pais, e amenizar esse “terremoto” que se instalou na vida deles após o nascimento do filho, vamos citar alguns motivos que levam o bebê ao choro:
- Fome ou sede
O início da amamentação nem sempre é facil, e até passar com o pediatra para discutir as dificuldades, esse bebe pode chorar muito de fome e sede. No inicio, o bebê manda sinais de que está com fome, chupando o dedo e abrindo e fechando as mãos, além de fazer movimentos de sucção. O choro é prolongado e vem acompanhado de mão na boca.
- Sono
Pensar em sono se o bebe esta há muito tempo acordado e, de repente, começou a chorar. É um choro alto e nervoso. Para acalmá-lo, vá para um ambiente tranquilo, pouca luz, fresco,e cante para ele. Pode ser que ele demore a se controlar.
- Necessidade de contato ou tédio
Sim! Os bebes querem e precisam de colo. E choram por isso. Mas não é “manha”, é insegurança e saudade do colo de pessoas conhecidas. A família consegue reconhecer esse choro pois ele passa logo após pegar a criança no colo. Se a criança necessita muita atenção, reveze o colo com familiares e use o sling.
- Dor
O choro por dor chama a atenção da família pois é diferente dos sons que eles conheciam ate então. Pode ser causado por alguma infecção, resfriado ou lesão. O ideal é buscar ajuda médica para entender o que está acontecendo.
- Desconforto / fralda cheia
Fralda molhada ou suja, roupas apertadas, mesma posição no berço, frio ou calor podem gerar incômodo no bebê e, consequentemente, choro. O choro é irritado e seguido de movimentos corporais.
- Susto e Medo
Barulhos repentinos, como portas batendo, locais muito barulhentos, pessoas estranhas ou locais estranhos podem gerar susto e causar insegurança ao seu filho. Nesse caso, pegue-o no colo e faça carinhos até ele se acalmar.
- Cólica
O pico das cólicas no bebê ocorre entre 6 a 8 semanas, mas pode iniciar antes, por volta dos 15 dias de vida, e geralmente é resolvido entre 10 a 12 semanas de vida. Observa-se um choro repentino, sempre no mesmo horário, que dura algumas horas e dificilmente a família consegue controla-lo. Faça massagem, esticando e encolhendo as pernas dele. Dê um banho morno. Você pode segurá-lo apoiado no seu braço dobrado, com a barriga virada para baixo, para que ele solte gases. Outra dica é mantê-lo o mais ereto possível enquanto mama, para não engolir ar.
- Nascimento dos dentinhos
Quando os primeiros dentes começam a aparecer, ele fica irritado, querendo colocar tudo na boca para aliviar a dor e a coceira. As gengivas ficam vermelhas e inchadas, há salivação abundante. Ofereça um mordedor para ajudar a aliviar a coceira e rasgar a gengiva.
É comum os bebês chorarem sem ter motivo aparente para os pais, especialmente no fim da tarde ou à noite e, na maioria dos casos isso acontece para libertar a tensão acumulada durante o dia, por isso, se todas as necessidades do bebê estiverem satisfeitas, como fralda limpa e já tiver comido por exemplo, os pais devem ser pacientes e deixar o bebê chorar.
A melhor forma de fazer o bebê parar de chorar é identificar a causa do choro e resolvê-la. Se não conseguirem identificar a causa de imediato, fique com o bebe no colo e acalente-o. As vezes o motivo do choro já passou e ele só precisa de um tempo, e carinho, para se reorganizar. Pode ligar uma, usar a som do útero, ou até o famoso “shhh, shhh, shhh…”
Independentemente da causa, muitas vezes o estresse leva os pais à exaustão por não conseguirem resolver o problema e, com isso, na tentativa de acalmar os bebês podem tomar medidas consideradas perigosas, como o uso indiscriminado de analgésicos ou outras medicações. Antes de qualquer medida desesperadora, converse com o pediatra da criança e descarte qualquer problema de saúde que seu filho tenha. Muitas vezes, tentando resolver um problema podemos causar outros, e piores…